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    domingo, 8 de maio de 2011

    The Fall

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    Mark E. Smith não pode ser considerado uma pessoa comum. Líder de um grupo totalmente caótico, com seus vocais anasalados, cantando de maneira incompreensível suas letras cheias de cinismo e com movimentos espasmódicos em cima do palco. E Mark nunca gostou muito de estabilidade, já que o número de músicos que passaram pelo The Fall é enorme. Na verdade, pode-se considerar o grupo de apenas um integrante, mais convidados. E o mais impressionante de tudo isso é que ele produz de uma maneira avassaladora, compulsiva.

    Mark é uma dessas lendas que você pouco ouviu falar ou mesmo ouviu suas músicas. Mas, para surpresa de muitos, ele já esteve no Brasil, no final da década de 80. Tudo por causa do disco The Frenz Experiment, o segundo lançamento do grupo por aqui e que continha o sucesso “Victoria”, uma regravação do clássico dos Kinks, uma das maiores referências de Mark. E muitos ainda vêem o Fall como um filho bastardo do Velvet Underground pelo extremo caos de suas melodias. Mas o Fall acabou sendo mais do que um simples casamento (e que já seria por demais de bizarro) das duas bandas. E Mark é muito mais do que um filho bastardo de Ray e Lou...

    Quando o movimento punk explodiu na Inglaterra, Mark era apenas um jovem que trabalhava nas docas de Manchester e que havia tentado, sem sucesso, entrar em uma das bandas de heavy metal locais. Mark odiava o estilo e preferia os sons mais experimentais do Velvet Underground e do grupo alemão Can. Resolveu então sair à caça de algumas pessoas para formar um grupo e ver o que podia conseguir. Foi assim que conheceu o guitarrista Martin Bramah, o baixista Tony Friel, o tecladista Una Baines e o baterista Dave, que ficou poucos dias e foi substituído por Karl Burns. Nascia assim o The Fall, nome tirado de uma novela do escritor franco-argelino Albert Camus.

    Em junho de 1978 se apresentam no Peel Sessions de John Peel, na BBC, já com a formação bastante modificada. Peel acabaria sendo um dos maiores fãs do grupo e considerado quase um membro da banda, tamanha a amizade e o apoio que daria a eles. Em agosto o grupo lança o primeiro EP pelo selo Step Forward, Bingo Master's Break-Out!. O Fall havia assinado anteriormente com o selo New Hormones criado pelos integrantes e conterrâneos do Buzzcocks, mas o disco acabou sendo engavetado e só conseguiu lançaram o EP após assinarem com a Step Forward, de Miles Copeland, que ficaria famoso como irmão de Stewart Copeland, baterista do The Police.
    Preocupado em criar uma banda mais coesa e menos precária em termos musicais, Mark começaria uma verdadeira mutação nos integrantes, fixando Marc Riley (guitarra, baixo e teclado) e Yvonne Pawlett (teclados) no grupo. Assim, lançam um segundo compacto, It’s The New Thing. Em dezembro fazem uma nova aparição no programa de John Peel.

    Em 1979 lançam, no mês de janeiro, o primeiro LP, Live At The Witch Trials, ainda pela Step Forward. Já nessa época o grupo promove vários shows pelo país, tocando em pequenos clubes e em qualquer buraco em que fossem aceitos.
    Contribuiu, e muito, para o crescente número de fãs, a ajuda de John Peel, que começou a colocar as músicas do grupo em sua programação normal. Mark começava a atrair um culto imenso, com sua maneira maníaca no palco e sua postura agressiva. Sobre Peel, Mark afirmaria, de forma irônica, que John apenas se tinha tornado um obcecado pelo grupo e que tinha a mania de tocar as músicas no ar, sem parar. “É um cara legal, mas um pouco esquisito”, diria Mark em uma entrevista para o próprio Peel, anos depois.

    Em junho lançam outro compacto, Rowche Rumble e em outubro sai o segundo disco do grupo, Dragnet, dois meses antes da primeira excursão do The Fall aos Estados Unidos. Ao longo dos anos, Mark estabeleceria uma relação dúbia em relação à América. “Eu gosto do estilo de vida dos Estados Unidos, mas isso não quer dizer que eu vá comer cinco hambúrgueres por dia.”

    Além dos novos integrantes, o The Fall também muda de casa, deixando a Step Forward e indo para a Rough Trade. Na década de 90, a Step passaria a se chamar I.R.S. e contrataria o R.E.M. e relançaria os dois primeiros discos do The Fall em CD.



    1979 - Live at the Witch Trials: Download

    1979 - Dragnet:
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    1980 - Grotesque (After the Gramme):
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    1981 - Slates:
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    1982 - Hex Enduction Hour:
    Download Parte 1 / Download Parte 2

    1982 - Room to Live:
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    1983 - Perverted By Language:
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    1984 - The Wonderful and Frightening World of The Fall:
    Download Parte 1 / Download Parte 2 / Download Parte 3 / Download Parte 4

    1985 - This Nation's Saving Grace:
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    1986 - Bend Sinister:
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    1988 - The Frenz Experiment:
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    1988 - I Am Kurious Oranj:
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    1990 - Extricate:
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    1991 - Shift-Work:
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    1993 - The Infotainment Scan:
    Download Parte 1 / Download Parte 2

    1994 - Middle Class Revolt:
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    1995 - Cerebral Caustic:
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    1996 - The Light User Syndrome:
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    1997 - Levitate:
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    1999 - The Marshall Suite:
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    2000 - The Unutterable:
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    2001 - Are You Are Missing Winner:
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    2003 - The Real New Fall LP (Formerly Country on the Click):
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    2005 - Fall Heads Roll:
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    2007 - Reformation Post TLC:
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    2008 - Imperial Wax Solvent:
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    2010 - Your Future Our Clutter:
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